Em certa idade, quer pela astúcia, quer por amor próprio, as coisas que mais desejamos são as que fingimos não desejar.
O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e mais importante degrau para se chegar ao conhecimento.
Gosto desta ideia: que o amor é uma forma de conversação em que as palavras agem em vez de serem faladas.
Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos.
Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar.
O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor.
O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor.
Os melhores momentos do amor são aqueles de uma serena e doce melancolia, em que choras sem saber porquê, e quase aceitas tranquilamente uma desventura que não conheces.
Sem amor por si mesmo, o amor pelos outros também não é possível.
O ódio por si mesmo é exatamente idêntico ao flagrante egoísmo e, no final, conduz ao mesmo isolamento cruel e ao mesmo desespero.
O amor é a comédia na qual os atos são mais curtos e os intervalos mais compridos.
Como, portanto, ocupar o tempo dos intervalos senão com a fantasia