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Louca

Se tem alguma coisa que estou aprendendo com essa louca existência é não julgar o próximo.
Não nego que já julguei os outros, e muito, e que atire a primeira pedra quem nunca julgou.
É inevitável, entretanto, com o tempo, acredito que seja controlável.
Julgamento é uma opinião egoísta sobre algo que idealizamos, e tendemos a nos decepcionar e ficar irritados quando as coisas ou as pessoas não são como queremos.
As pessoas são o que são, mas nós somos tão cegos que construímos imagens falsas, criamos armadilhas para nós mesmo.
A culpa é toda nossa.
Sim, é nossa.
Não deixamos os outros serem como são, e qualquer mudança de atitude de outrem já é motivo para desconfiança.
Mas o que é isso Por que apenas não respeitamos a personalidade do próximo sem questionar Todos têm seus altos e baixos, mas somos tão egoístas por natureza, que qualquer detalhe é motivo para ficarmos exacerbados.
Viemos de uma cultura que não tem por princípios aceitar o indivíduo como ele é, e o julgamento torna se a palavra chave quando se trata de seres humanos.
Seriamos tão mais felizes se esquecêssemos de viver a vida do outro e vivêssemos a nossa própria vida, nossa própria privacidade, nossa liberdade.
Todos temos o direito de errar, de falhar, e de ser aceito pelo modo que agimos, mas nunca de julgar e sermos julgados.
Se agimos de tal modo, por mais impulsivamente que seja, é o modo que, naquele momento, queríamos ter agido.
Não existe o certo, não existe o errado, não existe presente, futuro.
Cada momento vivido é passado, e é lá que começam as raízes de nosso maléfico ato de julgar.
E se pararmos para pensar, julgar não faz sentido, julgar faz sofrer.
Compreender e respeitar deveriam ser o topo da pirâmide.
É difícil no começo, é necessário paciência, mas isso tudo é adquirido através da experiência.
Deslizes acontecerão vez ou outra, somos humanos e propensivos a errar, mas é com o tempo que obtemos a maturidade suficiente para entendermos que o julgamento não nos leva a lugar algum, aliás, é um passo atrás de tudo que acreditamos.
Deixar as pessoas ser como são, sem criar expectativas, curtir cada momento, seja ele bom ou ruim, sem pressão.
Vamos aprendendo a lidar com as diferenças, ninguém é dono de ninguém, ninguém é dono de si.