Textos de Rafael Lolico:
Será que todas as formas de liberdade expressam verdades
Rafael Lolico.
Atualmente à sociedade está se tornando cada vez mais decadente, antes fosse pela liberdade garantida para cada pessoa, mas não, mesmo sem liberdade, o homem está decaindo.
A grande questão, que abrange longos debates filosóficos, porém, nem sempre garantindo um pensamento correto ou pleno do assunto, é a Liberdade.
Na Constituição cita se que todos tem liberdade para agir como bem entendem, porém, se pararmos para analisar, temos mesmo liberdade plena sobre nossos atos
Venho aqui para transmitir minha linha de pensamento acerca da liberdade, pois, como um membro da sociedade, tenho o direito de apresentar meus fatos.
A lei, formulada pelos legisladores, cita que somos livres, que temos o livre exercício de qualquer trabalho, ou também, que somos livres para locomoção em território nacional, porém, será mesmo que todos estes belos direitos são verdadeiros, ou mais, são postos em prática pelo governo
Um homem, por mais leigo que este seja, percebe que não possuímos liberdade, como por exemplo, podemos nós, escolhermos um Prefeito por voto popular, ou somente, podemos escolher os que nos são propostos Nós achamos estes honestos Não! , mas temos que escolher o que mais parece honesto, em nosso ponto de vista, somos videntes ou temos o dom de julgar o ser de alguém somente pela imagem Não, porém, escolhemos, pois assim é proposto.
Podemos nós, escolher uma profissão que bem desejamos Podemos nós, colocarmos um preço em nossos produtos, sem ter de se preocupar com o preço do comércio vizinho Podemos nós, irmos para qualquer lugar deste país, com plena liberdade, ou temos que pagar pedágios Com três letras respondo todas estas, não!
O homem se deixa iludir pela falsa liberdade, muitas vezes, o mesmo se diz livre para agir como bem entende, porém, não sabem, mas tem algemas invisíveis o prendendo.
Não somos livres, e digo com plena certeza, pois, é somente analisar os fatos, não é necessário um debate para que isto seja perceptível.
Muitos podem debater com minhas especulações, com objecções do tipo: Sim, podemos escolher a profissão que desejamos, é somente estudar e se esforçar, ou, podemos sim andar pelas estradas, pois é livre a locomoção neste país, e o pedágio é somente uma forma de imposto do governo, ou também, os candidatos escolhidos são os mais aptos à ministrar o município.
Tudo bem, são belas estas respostas, mas deve se analisá las, por exemplo:
“Sim, podemos escolher a profissão que desejamos, é somente estudar e se esforçar”
Bom, estudar e se esforçar é uma obrigação, não um dever, mas, nunca se tem a liberdade de escolher a profissão que lhes és apta, pelo seguinte fato de que, as Universidade Públicas, que é o local para quem deseja se formar, para exercer futuramente uma profissão, é um mantro de pessoas ricas, e os necessitados são vistos com menosprezo pela instituição.
E bom, se não tem condições de pagar uma faculdade, e uma pública é lhe proibida, temos nós, ou de trabalhar no comércio, ou, criamos um negócio próprio, e a bela liberdade de ser um médico, já nos é proibida.
“Podemos sim andar pelas estradas, pois é livre a locomoção neste país, e o pedágio é somente uma forma de imposto do governo”
Não podemos, pois o pedágio é uma maneira que nos tira a liberdade, pois, se é livre a locomoção, quer dizer que podemos ir para qualquer lugar, sem pagar nenhum número, pois é LIVRE, lá se a lei cita se algo como: “É permitida a locomoção no país, mas com um valor monetário correspondente à distância que irá percorrer”, mas não, ela é completamente o contrário.
“Os candidatos escolhidos são os mais aptos à ministrar o município.”
Bom, tudo bem, são os aptos, lhes entendo, mas quem os escolhe Eles mesmos Sim, tudo bem, mas onde está nossa liberdade de escolher nossos líderes, pois, mesmo não tendo na lei, deve se ser livre a escolha de alguém para que nos represente.
Mas é totalmente o contrário, nos é apresentado alguém que é muito rico, este atuando, faz transparecer que faz coisas boas, e se escolhido, não fazem mais nada, aliás, roubam, salvo alguns.
Concluo todo este ensaio, com o pensamento de que nós não somos livres, pois, não podemos fazer o que bem entendemos, mas, é no mesmo momento ruim e bom, ruim pelo fato de que não podemos escolher com nossas próprias opiniões, e bom, pois, à pior arma dada a um ser humano, é a liberdade sem fronteiras, pois assim, a sociedade seria um caos.
Deveríamos ser livres, mas nunca seremos, pois, como nunca haverá paz entre povos, enquanto estes não conversarem, não haverá liberdade, enquanto exista à manipuladora televisão, o desonesto governo e a desfavorável lei que não trabalha à favor do povo, no qual, é sua principal função.