Dia após dia, estou eu aqui, vagando pelo meu universo paradoxal.
Viajante da madrugada, refém da própria existência, navegando em meio ao mar agitado de meu interior.
Sempre eu, acompanhado de mim mesmo, dentro do meu infinito particular.
Estar perto de algo profundamente importante mas, inalcançável, mostra o quanto temos que ter discernimento para entender a imensidão da vida.
Sou pássaro, voou além da imensidão do mar, me faço garça corro contra o vento, a favor do tempo e me entrego nos braços do luar.