MUITO PARA RECORDAR
Mas o que modera os lábios é prudente.
Provérbios 10:19
O funcionário do correio, Heitor, após atender à senhora que me antecedia na fila agradeceu lhe dizendo em voz bem alta “muitíssimo obrigado.”
Ao chegar a minha vez, ele me surpreendeu ao perguntar: “O senhor ouviu quando falei muitíssimo àquela cliente ” E continuou, “O senhor lembra quando nos ensinou sobre o uso de superlativos ” Impressionante como uma lição dada há 25 anos ainda permanecia na mente daquele ex aluno.
Isto demonstra claramente a importância do que falamos aos outros.
Também facilita a compreensão de uma das minhas frases prediletas da poetisa Emily Dickinson: “Palavra dita, palavra morta.
Para mim, ao ser pronunciada acabou de nascer”.
As palavras que proferimos podem ter conseqüências a longo prazo.
Nossos comentários, elogios e até mesmo nossas duras críticas podem ecoar no ouvinte por décadas.
Não é de admirar que as Escrituras alertem: “ mas o que modera os lábios é prudente” (Provérbios 10:19).
As palavras que falamos hoje continuam a existir, elas permanecem.
Vamos assegurar nos que elas vêm da “língua do justo” (v.20).
JDB
A língua é um pequeno órgão que cria discórdia ou harmonia.
Dave Branon