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Mahatma Gandhi
Oh! Grande Alma
Que vicejaste nos prados indianos
Para recenderes pelo mundo todo.
Sementeira de Deus que propagaste
Tão singularmente o exemplo do
Filho Unigênito espalhando o fundamental
Princípio da paz: a não violência, o amor
O grande e infinito amor!
Podias direcionar a tua generosidade unicamente
Para o leproso Shri Parchure
E deixar um mundo vazio das tuas obras.
Por que deixar as gerações futuras “apalermadas”
Com um exemplo vivo de Cristo
Assim como Ele,
Solidário até a morte.
Bravo.
Forte.
Destemido.
Arrojado demais o teu ideal de mundo.
Onde fincar a bandeira da paz que empunhas
Com a coragem de um Guerreiro da Luz
No deserto de um mundo desprovido
De Deus ela não pára, meu camarada.
Não se assenta nos bancos
De um mercado capitalista,
Egoísta
E desumano.
As tuas idéias e virtudes,.
Não param a queda vertiginosa
Da carência que aumenta cada dia mais.
Trazendo em seu bojo filhos desdentados,
Esfarrapados e pedintes.
Ela dilata seu ventre
E dá a luz a centenas de milhões de filhos.
Aumenta se mais e mais a mendicância
E a delinqüência
E o mundo fica cada vez mais órfão de Deus.
Por que, então, semear no deserto
Árido dos corações humanos
Valerá à pena, meu amigo
As balas que atingiram o teu corpo enrugado
E descarnado pelos jejuns,
Não cessarão a desenfreada corrida dos humanos
Às riquezas materiais,
Nem porão fim ao choro dos oprimidos das nações pobres.
Enquanto um número significativo de estadistas,
Líderes políticos e revolucionários do século XX,
Homens que fomentaram guerras
E propiciaram massacres horrendos,
Morreram de causas naturais;
Irás, meu bom e grande pacificador, morrer à bala.
Balas que provocarão feridas profundas.
Que farão o líquido vermelho ensopar toda a roupa
Tecida com as próprias mãos
Trabalhadoras na sua própria humilde roca
Balas que calarão a voz do ativista,
Mas que felizmente não matará o ser sublime
E iluminado que seguia os ensinamentos
De outros seres igualmente repletos de luz:
“Buda” e “Jesus Cristo.”
Disseste um dia:
"Possuo a não violência do corajoso Só a morte dirá.
Se me matarem e eu conseguir ter, uma oração nos lábios pelo meu assassino e o pensamento em Deus, ciente da sua presença viva no santuário do meu coração, então, e só então, poder se á dizer que possuo a não violência do corajoso."
Provaste Grande Alma,
Que possuías mesmo a não violência.
Quando tombastes, entre gemidos, disseste:
He, Rama! (Oh, meu Deus).
Esteja com ele Grande Alma,
Muito mais por mérito do que por misericórdia.

Depois de muito de ler e algumas biografias de Mahatma Gandhi, em que toda a duvida ela gera uma pergunta Se Gandhi era da paz, por que foi para a guerra O indiano Mahatma Gandhi trabalhou na África do Sul por duas décadas depois de se formar como advogado em Londres.
Nessa época, ele admirava o Império Britânico.
Na Guerra dos Bôeres (1899 1902), entre britânicos e colonos descendentes de holandeses, Gandhi tomou o partido dos ingleses e comandou um grupo de carregadores de maca.
“Aqueles que conseguem cuidar de si próprios no fronte de batalha vivem em saúde e felicidade”, escreveu Gandhi.
Ao ajudar os feridos, Gandhi queria conquistar mais direitos para os indianos que trabalhavam na África do Sul, então parte do Império Britânico.
Em 1906, ele voltou a transportar soldados ingleses durante a repressão aos nativos zulus.
Gandhi voltou para a Índia em 1915.
Três anos depois, ele se juntou a uma campanha governamental para estimular os indianos a se voluntariar e integrar o Exército Britânico.
“Está claro que aquele que perde o poder de matar não pode praticar a não violência”, dizia o líder espiritual.
Para convencer mulheres a liberar seus maridos para a guerra, ele apelava para a espiritualidade hindu: “Eles serão de vocês na próxima encarnação“.
Em seu país natal, Gandhi desenvolveu ainda mais suas ideias.
Segundo ele, a Índia chegaria ao swaraj (autonomia) quando conquistasse quatro coisas: uma aliança entre muçulmanos e hindus, o fim da casta dos intocáveis, a aceitação da disciplina da não violência como um modo de vida e a produção local de fios e roupas.
“As conexões lógicas às vezes só eram claras para ele.
Gandhi era capaz de dizer que a união entre hindus e muçulmanos não poderia ser alcançada sem a fiação manual de roupas ( ) Nem todo mundo entendia, mas suas palavras se tornaram crença para um grupo crescente de ativistas“, escreveu Joseph Lelyveld no livro Mahatma Gandhi e sua luta com a Índia.
Em 1930, Gandhi comandou a Marcha o Sal contra os impostos ingleses e ganhou fama em todo o mundo.
Em um tour pela Europa, ele se encontrou com o fascista Benito Mussolini.
O italiano o considerou um gênio e um santo, principalmente pela sua capacidade de enfrentar o poderoso Império Britânico.
Em uma carta para um amigo, Gandhi deu sua opinião sobre o fascista:
“Muitas das reformas dele me atraem.
Parece que ele fez muito pelos pobres camponeses.
Eu sei que tem uma mão de ferro lá.
Mas, uma vez que a violência é a base da sociedade ocidental, as reformas do Mussolini merecem uma análise imparcial“
Só quando Benito Mussolini invadiu a Etiópia é que Gandhi mudou de posição.
Em 1947, sua doutrina da não violência comprovou se fundamental para que a Índia se tornasse independente.