Eu dedico esse concerto à madame justiça que há muito tempo tirou férias desse país e em reconhecimento ao impostor que tomou o seu lugar.
O ódio me ensinou a comer, a dormir, a respirar.
Construiu meu mundo! E era tudo o que eu tinha correndo pelas veias.
Não questionei seus poderes de observação, apenas enfatizei o paradoxo de perguntar a um mascarado quem ele é.
Vocês tem balas e a esperança de que quando elas acabarem eu não esteja mais de pé, porque se estiver, vão estar mortos antes que possam recarregar.
Um prédio é um símbolo, assim como o ato de destruí lo.
As pessoas dão poder aos símbolos.
Sozinho um símbolo não tem sentido.
Mas com gente suficiente, explodir um prédio pode mudar o mundo.
A anarquia ostenta duas faces: a de destruidores e a de criadores.
Os destruidores derrubam impérios e com os destroços os criadores erguem mundos melhores.
O barulho é relativo ao silêncio que o precede.
Quanto mais absoluta a quietude, mais devastadoras as palmas.
O povo está amedrontado e desorganizado demais.
Alguns tiveram a oportunidade de protestar, mas foram como vozes gritando no deserto.