Por mais que a alma lide, não rompe a sua solidão, e caminha com ela, como formiga num deserto perdido.
Quando estão sozinhos querem estar acompanhados, e quando estão acompanhados querem estar sozinhos.
Isso faz parte de ser humano.
O gênio é como a águia: quanto mais se eleva menos visível se torna, e vê castigada a sua grandeza pela solidão em que se lhe encontra a alma.
Não há nada que esteja só.
Nada pode estar em completa solidão: o que existe necessita de outro para ser.