Um elemento que mantém as pessoas fechadas em sua solidão e a convicção de que seu eu real o eu interior, o eu escondido dos demais é um eu que ninguém poderia amar.
A solidão é uma droga, um narcótico; cresce nas veias, nos nervos e nos músculos; assume um direito de posse sobre seu corpo e sua mente; alimenta se e cria sua própria exigência.
Agir de forma contrária, muitas vezes é solitário, mas não há solidão maior do que abandonar se ou renegar se em seus próprios atos.
“Troca me Senhor porque hoje sou solidão pura que precisa ser trocada pela tua solidão acompanhada”!
No apego, o hábito comanda a relação; é o medo do novo, do desconhecido, da solidão.
Muitas vezes preferimos o que não gostamos porque já o conhecemos,
e não nos arriscamos em busca
do que realmente poderíamos gostar.
Na solidão da escuridão, quase consegui sentir a finitude da vida e sua preciosidade.
Não damos valor, mas ela é frágil, precária, incerta, capaz de terminar a qualquer momento, sem aviso.
(John Grogan)
A solidão é como um barco à deriva.
Você não sabe onde vai chegar, nem quando, mas sabe que, em algum momento, vai bater na praia, ou outro barco vai te encontrar.
O que você não sabe é se vai conseguir sobreviver até lá.