Não é um sentimento egoísta, e muito menos possessivo.
É apenas uma saudadezinha.
Gostosa, tranquila, bonita, saudável, de longe.
E, quem diria: leve.
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.
Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria.
Não existiu morte para o que nunca nasceu.
A gente entende que saudade, além de não se traduzir, também não se cobra.
Que presença e importância não se impõe.
Sentir falta é diferente de sentir saudade.
A saudade bate, agonia, estremece.
A falta congela, chora, entristece.
A saudade é a certeza que a pessoa vai voltar.
A falta, é o querer ter de volta, mas saber que não vai ter.
Eu tenho saudade de mil coisas e todas essas mil coisas sempre caem na mesma única coisa de que eu tenho tanta saudade.
Eu tenho saudade de tudo.
Não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo.
É apenas uma saudadezinha.
Gostosa, tranquila, bonita, saudável, de longe.