E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder pra me encontrar
Os livros é o remédio que eu sempre receito e quase sempre dá um resultado razoável.
Ponho em jogo o egoísmo humano, e lembro me de que sempre há de consolar a nossa dor o espectáculo da dor dos outros
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro
E ninguém ouve ninguém vê ninguém
Ódio por ele Não se o amei tanto,
Se tanto bem lhe quis no meu passado ( )
Nunca mais amá lo é já bastante! ( )
Ódio por ele Não não vale a pena
Os teus olhos são frios como espadas
E claros como trágicos punhais
Têm brilhos cortantes de metais
Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais