A arbitrariedade das ordens e das proibições com as quais me confrontava denunciava lhes a inconsistência.
Levando minhas repugnâncias até o vômito, meus desejos até a obsessão, um abismo separava as coisas de que gostava das de que não gostava.
Nada nos limitava, nada nos definia, nada nos sujeitava; nossas ligações com o mundo, nós é que as criávamos; a liberdade era nossa própria substância.
Isso é o que caracteriza fundamentalmente a mulher: ela é o Outro dentro de uma totalidade cujos dois termos são necessários um ao outro.
Diante de si, o homem encontra a Natureza, tem possibilidade de dominá la e tenta apropriar se dela.
Mas ela não pode satisfazê lo.
( ) Ele só a possui, consumindo a, isto é, destruindo a.
Nesses dois casos, ele continua só.
Escravidão: esse fenômeno é consequência do imperialismo da consciência humana que procura realizar objetivamente sua soberania.