O que censuro aos jornais é fazer nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que nós lemos três ou quatro vezes na vida os livros em que há coisas essenciais.
Quando trasnformamos nossos sofrimentos em ideias, eles perdem um pouco o poder que tê de ferir nosso coração.
Sonhamos demais com o paraíso, ou ao menos com uma série de paraísos sucessivos, mas cada um deles é, muito antes de morremos, um paraíso perdido, no qual devemos nos sentir perdidos também.
Não era o mal que lhe dava idéia do prazer, que lhe parecia agradável; era o prazer que lhe parecia maligno.
A covardia, que nos desvia de toda tarefa difícil e de toda obra importante, me aconselhou a deixar isso de lado, a beber meu chá pensando simplesmente nos meus aborrecimentos de hoje e nos meus desejos de amanhã, que se deixam ruminar sem custo.