Não há patada maior do que o desagradecimento de alguém a quem um dia demos um pouco do nosso coração!
A ingratidão está em todo lado.
Em qualquer situação é possível verificar uma atitude de desagradecimento.
Até um filho pode ser ingrato com a sua mãe.
Não te desalentes! O mundo é impermanente.
O afeto de hoje torna se o adversário de amanhã.
As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze.
A ingratidão estabelece síndromas de distúrbios comportamentais, que degeneram, a curto ou longo prazo, em problemas de alienação mental.
Dentre os muitos inimigos morais do homem, a ingratidão assoma, relevante, na condição de filha dileta do egoísmo, que se nutre com as vérminas do orgulho.
A ingratidão será sempre o comportamento mais cruel e injusto com alguém que um dia nos fez bem.
E quando vem de um filho, dói muito mais!
Da mesma forma que não é meritório fazer o bem e aguardar retribuição, não é justificável que se mutile a generosidade com as lâminas da ingratidão, em quem espalhou benefício.
Não apenas os adversários, os invejosos e os políticos religiosos infelizes fizeram se os crucificadores de Jesus.
Foram, também, os amigos ingratos, os beneficiários reticentes, os companheiros moralmente dúbios
Se alguém te retribui com a ingratidão o bem que doaste, não te entristeças.
É melhor receber a ingratidão do que exercê la em relação ao próximo.
É importante, pois que examinemos nossas próprias ações, observando se não somos ingratos.
Em especial com aqueles que estenderam a preciosidade da sua amizade, por longos e longos anos.