É verdade, como diz Marx, que a história não anda com a cabeça, mas também é verdade que ela não pensa com os pés.
Ou, antes, nós não devemos ocupar nos nem com sua "cabeça", nem de seus "pés", mas de seu corpo.
Eu sei que tem pessoas que dizem que essas coisas não acontecem, e que isso serão apenas histórias um dia.
Mas agora nós estamos vivos.
E nesse momento, eu juro.
Nós somos infinitos.
Você sabe meu nome, não minha história.
Você sabe a cor dos meu olhos, mas não o que eles já viram.
Então não me julgue.