A melhor coisa sobre uma fotografia, é que ela não muda mesmo quando as pessoas mudam.
A fotografia é uma forma de ficção.É ao mesmo tempo um registo da realidade e um auto retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira.
No fundo a fotografia é subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa.
De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório.Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê Ias voltar outra vez.Não podemos revelar ou copiar uma memória.
A fotografia, antes de tudo é um testemunho.Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói se um significado, faz se uma escolha, seleciona se um tema e conta se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê las.
O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio.
O melhor álbum de fotografia é a nossa memória, nela ficam gravadas fotos reais de momentos bons e ruins de nossa vida.
A diferença entre jornais escritos e literatura, é como a diferença entre uma fotografia em preto e branco, e a mesma, colorida.
O que vai ficar na fotografia, são os laços invisíveis que havia.
Fotografia nada mais é do que um cálculo onde as variáveis de soma são luz e criatividade, elevadas a paixão daquele momento
A fotografia sempre me espanta, com um espanto que dura e se renova, inesgotavelmente.
Tenho me interessado ultimamente, pela passagem do tempo dentro de uma fotografia.
Não há regras de boas fotografias, existem apenas boas fotografias.
Minhas fotografias são um vetor entre o que acontece no mundo e as pessoas que não têm como presenciar o que acontece.Espero que a pessoa que entrar numa exposição minha não saia a mesma.
Fotografe o amor e espalhe por aí.
