Por mais que a alma lide, não rompe a sua solidão, e caminha com ela, como formiga num deserto perdido.
O gênio é como a águia: quanto mais se eleva menos visível se torna, e vê castigada a sua grandeza pela solidão em que se lhe encontra a alma.
Orar não é pedir.
Orar é a respiração da alma.
Como o corpo que se lava não fica sujo, sem oração se torna impuro.
Nem o Sol nem a Lua podem refletir se claramente na água lamacenta.
Assim a alma universal não pode realizar se perfeitamente em nós, enquanto não afastarmos o véu da ilusão, isto é, enquanto perdura o sentimento do eu e do meu.