Melhor não dizer tudo o que se tem no coração.
Melhor ainda não ter nele nada que não se possa dizer.
Sempre as mesmas pessoas desinteressantes, a mesma conversa tola.
Eu me sentia como se estivesse em um grande precipício, sem ninguém para me segurar.
Ninguém que se importasse, ou que percebesse.
Tem um buraco aqui no meu peito.
Se você olhar dentro, tem os restos de um coração, que a cada dia se quebra mais.
Era uma história bonitinha, daquelas que você dá uma sorriso simpático quando termina de ouvir e se pergunta se foi real ou fruto da imaginação.
Nosso cérebro parece parar de funcionar quando gostamos de alguém.
E quando não é correspondido, parece que a gente gosta mais ainda.
Não consigo entender porque o coração tem que ser tão masoquista.