A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias.
O amor é dos suspiros a fumaça;
puro, é fogo que os olhos ameaça;
revolto, um mar de lágrimas de amantes
Que mais será
Loucura temperada, fel ingrato, doçura refinada.
Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado.
O que é que há, pois, num nome Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem.
O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes é uma marca eterna que sofre tempestades sem nunca se abalar.
Consiste a monstruosidade do amor
Em ser infinita a vontade, e limitados
os desejos, e ato escravo do limite