As paixões são como ventanias, que enfunam as velas dos navios.
Algumas vezes os submergem, mas sem elas não se pode navegar.
Há um limite para as paixões humanas quando elas provêm dos sentimentos, mas não há limite para aquelas que sofrem a influência da imaginação.
O homem ama naturalmente a verdade e o bem, e deles só se aperta quando as paixões o arrastam e extraviam.
Quando alguém está apaixonado, começa por enganar se a si mesmo e acaba por enganar os outros.
É o que o mundo chama romance.