O meu ritmo é esse.
O diabo é que acabo deixando também a mente solta, a vagar pelo espaço.
E minha imaginação rola com as ondas na areia de Ipanema, e se perde na distância azul do mar.
Enquanto isso, o demônio dentro de nós revira o estômago e faz cara de nojo.
É muita santidade para um pobre diabo, ninguém é tão imaculado assim.
O diabo, quando acuado, vocifera.
O que é ruim por si mesmo se destrói.
Uma bruxa nunca consegue ser perfeita num disfarce de princesa.
Nem um lobo é convincente em pele de cordeiro.
Coloque os à prova, e todos falharão, irremediavelmente.
Numa palavra, o diabo, para nós, é a força posta, por um tempo, ao serviço do erro, como o pecado mortal é, a nosso ver, a persistência da vontade no absurdo.
Capitu, apesar daqueles olhos que o diabo lhe deu Você já reparou nos olhos dela São assim de cigana oblíqua e dissimulada.
Pois apesar deles, poderia passar, se não fosse a vaidade e a adulação.
Oh! a adulação!
Na almofada do mal é Satã Trismegisto
Quem docemente nosso espírito consola
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É o Diabo que nos move e até nos manuseia!