Vago
por entre espinhos e flores.
Divago
e vago nas sombras
borboletas azuis
voam em minha direção
Espanto me que algo
ainda de mim se aproxime.
Sou puramente chagas,
feridas doídas
e as borboletas jogam sal
é elas também me querem mal
AMOR SOFREDOR
"Já amei rosas e flores
Já me espetei em espinhos
Eu me arranhei em amores
Para não ficar sozinho.
Eu já sofri por chorar
Eu já chorei por sofrer
Depois de tudo, amor,
Ainda fiquei sem você."
A vida sempre nos surpreende, e do nada arranca os espinhos e nos presenteia com flores.
Sua presença em mim tem cheiro de jardim.
Eu me defendo com flores, mas não abro mão dos meus espinhos.
Eles também são imprescindíveis à minha proteção!
Sou feita de brisa
Mas tenho meus espinhos!
Dou flores a quem precisa
Respeito a quem merece
Carinho a quem padece
Desprezo a quem me esquece.
"O caminho por onde irei
Guarda a poesia nas flores
E o silêncio nos espinhos"
Não arranque as flores do nosso jardim!
eu era uma rosa, cheia de sua armadura, sua defesa, você veio arrancou meus espinhos, me deixou indefesa, e depois partiu, eu aqui sem meus espinhos, vou proucura outra maneira de lhe ferir.
O coração alheio é como uma roseira carregada de flores e espinhos; alguns conseguem sentir o aroma das flores, outros apenas se ferem perdidos em meio aos espinhos.