Não peço a permanência de ninguém.
Dei me por alto e descobri que não se é feliz sozinho, mas é sozinho que você encontra a felicidade.
E a felicidade, meu amigo, não tem validade como as pessoas tem, por exemplo.
E é por isso que precisam ser passadas adiante.
Não digo que somos objetos de uso coletivo, ou que o meu, não pode ser nosso; mas entenda que quem quer um, quer mais, e lidar com muitos é mais difícil do que lidar com si mesmo.
Não vou obrigar que ouça a todos os meus reclames diários, nem que ature meu mau humor de terça feira.
Você tem o direito de ir.
O de vir, eu não garanto.
Ah, e eu não quero nada pela metade, nem restos de bom agrados.
Quando falo de resto, me refiro ao que sobrou dos planos que deram errado, das portas fechadas na cara, das malícias intraduzidas.
Quero o inteiro, completo.
Por fim, fiquei me perguntando o que vem a ser um jovem livre, e me convenci de que ser livre é conhecer a própria alma, e se enriquecer com ela.
E você não precisa de ninguém para fazer isso.
Claro Se quiser, fique.
Mas fique se souber ficar; fique, se puder amar.