E nela se aloja um 'eu'.
Um corpo separado os outros, e aisso se chama de 'eu' É estranho ter um corpo onde se alojar, um corpo onde sangue molhado corre sem parar, onde a boca sabe cantar, e os olhos tantas vezes devem ter chorado.
Ela é um 'eu'.
Acredita no teu próprio pensamento.
Senão amanhã um estranho dirá com magistral bom senso, exatamente o que pensamos e sentimos desde sempre, e seremos forçados a receber de outrem, envergonhados, a nossa própria opinião.
Por mais estranho e solitário que fosse o mundo lá fora, os livros sempre me faziam lembrar de casa.
Eu gosto do estranho, do incomum.
Gosto daquilo que confunde, que permite diferentes interpretações, que fica nas entrelinhas.