Basta dizer que não estou amando.
Talvez eu seja ‘indomável’ demais para casos de amor prolongados.
O que mais preciso é do mundo.
Nunca seria capaz de dizer, nos braços de uma mulher, o mesmo que um herói de Wagner: ‘Deixe me morrer! ’.
Quero viver e ver mais do mundo, & Deus sabe por que, e o amor de uma mulher é um dos muitos amores indomáveis.
Uma coisa é certa: a paixão goetheana não é a minha.
Há irritação, agitação, ‘loucura’ demais em mim para esse estado de languidez.
Preciso correr, sempre.
Só dois tipos de mulher servem para mim: uma louca Edie que iguala minha própria impaciência e loucura e horror, até a exaustão de um de nós, ou uma garota simples (parecida com a minha mãe) que absorve e compreende e aceita isso tudo.
Ontem mesmo uma mulher em San Francisco sufocou seu bebê até a morte porque ela ‘não queria que qualquer outra pessoa o tocasse’.
De fato, sim, ‘deixe me morrer’ em uma paixão wagneriana vou acreditar no que Leon Robinson diz em ‘Viagem ao fim da noite’ ‘estou bastante ocupado tentando me manter vivo’.
E junte a isso ‘e me divertindo loucamente’ com isso.
Isso começa a indicar a falta de amor peculiar de minha posição nos últimos 3 anos, talvez nos últimos 26 anos e nunca gostei tanto de uma ideia sobre mim mesmo, sério, e acho que isso também significa algo: espontaneidade é a palavra que mais me agrada Por Deus, não é todo dia que se encontra um álibi perfeito para si mesmo, e o mais impressionante é que é tão brutalmente verdadeiro!