Ele ri do meu jeito meio sem jeito de falar de amor, eu da risada dele.
Ele pontua tudo, eu, excessivamente, virgulo e juntos a nossa chuva é de exclamação.
É de paixão.
Tesão.
Não tinha fórmula, nem feitiço, nem pai de santo capaz de garantir que ia dar tão certo de um jeito tão torto.
Foi de repente, como tem que ser, ele me invadiu e desestruturou meu coração, tatuou seu nome no meu presente, e no futuro, e no pra sempre.
Ele, logo ele, cheio de erros e manias e defeitos.
Ele Cheio de amor, de encanto, de loucura.
Ele, logo ele, tão logo carimbado em mim com calor, com afeto, com doçura.
Ele.
A gente briga, e se entende, e briga mais um pouco, e se ama, na sala, no tapete, na mesa.
Na rua e na vida.
Não foi como eu previa, nem como a cartomante disse que seria, foi de verdade, foi sem querer, sendo
E a gente já é.