Eqüilibrio
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Pense o que quiser, não faz diferença se você acredita ou duvida das minhas palavras.
O que faz diferença é a idéia que você faz de sí mesma.
Não estou aquí pra convencer você.
Não sou dono dos seus conhecimentos, do seu amadurecimento.
Estou falando de coração, das coisas que aprendí, das coisas que eu ví e vivi, na intenção de que elas sejam úteis pra vocês, pra vocês pararem de tatear neste mundo feito cegos e acordarem para as leis da vida.
Estou cumprindo a vontade de Deus que fala no meu coração, que me diz:
Calunga, vai lá! Abre os olhos das pessoas! As pessoas estão naquela dor e sofrimento sem saber que existe saída, sem saber que tem remédio; lutando com a dor, entrando em desespero.
Vai lá, Calunga, mostrar pro povo!
E eu fico tentando mostrar pras pessoas esse caminho, desfazendo as ilusões sobre sí mesmas, porque desde que ela se reconheçam como luzes, fica mais fácil entender a luz de Deus.
Não é fácil falar da cor aos cegos, da música aos que são privados da audição.
Mas essa cegueira e esta surdez não é física: é mental, é das idéias erradas que vocês acalentam, acreditando no mal e na mesquinhez, nas posses materiais e no prestígio, na justiça do castigo.
O Cristo dizia: aquele que tiver olhos de ver, veja.
Porque vocês têm olhos interiores, mas ignoram o que eles enxergam, não querem se render pras realidades superiores, pros mecanismos da harmonia universal trabalhando incessantemente.
E se agarram à vida da matéria como se fosse o seu salva vidas.
A vida só da matéria é parecida com a morte, com a morte de tudo que temos de melhor em nós.
A vida se sustenta nos dois princípios que a tornam possível: o da matéria e o do espírito.
Neste eqüilíbrio você caminha, neste caminho estreito, que é o caminho do Reino de Deus em nós.