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Decepções

"Uma das coisas que mais me impressionam é a QUALIDADE DO DISCURSO hipócrita de algumas pessoas que se consideram sinceras.
Deveras é IMPRESSIONANTE!
São tantas afirmativas assertivas! Tanta ênfase!!! Tanta coragem tanta sinceridade, que chego a me questionar:
"Será que elas, realmente são humanas Não seriam seres mais evoluídos enviados a fim de me ensinar " e até me me cobro internamente:
'Viu Que exemplo Você deveria ser assim, se elas podem ser tão sinceras,enfáticas, corajosas e assertivas, ENTÃO VOCÊ TAMBÉM PODE'(SQN)
SÓ QUE NÃO MESMO!!!
O mundo é um palco é impossível viver e conviver de 'cara limpa' sempre!
Onde estão os medos As decepções Os bloqueios As incapacidades
O próprio fato de se pregar um discurso maciço de sinceridade,assertividade, coragem etc, sem considerar, ou melhor, deliberadamente ignorando as fragilidades e peculiaridade inerente aos HUMANOS, já faz o discurso ser hipócrita.
Cara, parece que muitos não param para refletir que a nossa origem é HÚMUS!
Simples assim! Se todos tivéssemos esta compreensão
AH
Se entendêssemos que nossa essência é HÚMUS é terra,que a HUMILDADE é regra, que só há 'HOMO HUMANITÁRIO' se reconhecemos que nossa origem é a mesma que nossas fragilidades são as mesmas e, o fato de discursarmos persuasivamente sobre algo que não é o que realmente cremos todavia o fazemos para nos sentirmos superiores ou mais merecedores que os outros de algum modo, mais nos apequena que agiganta Se entendêssemos, por um segundo que fosse, AGIRÍAMOS DE FORMA DIFERENTE!
FALARÍAMOS DE FORMA DIFERENTE NOS HUMILHARÍAMOS MAIS, NÃO VERÍAMOS A HUMILHAÇÃO COMO VERGONHA MAS COMO PARTE ESSENCIAL PARA UM CRESCIMENTO SAUDÁVEL.PRECISAMOS NOS LIGAR A TERRA, AO HUMOS PARA DARMOS FRUTOS BONS! "
É triste ver humanos se desumanizando com o intuito de mostrar que são humanos superiores.
Na verdade, essa 'superioridade' pra mim é relativa.
Embora eu não goste da acepção dessa palavra, neste contexto "superioridade" para mim é saber que o segredo da sinceridade está na aceitação e reconhecimento da própria fragilidade, não no manuseio cuidadoso das palavras para tentar se parecer sincero! "

Universidade da Vida
Precisamos aprender que a vida é uma espécie de balança, onde de um lado colocamos as alegrias e de outro as tristezas.
No lado alegre acumulamos todos os bons momentos, as risadas, os amores e tudo que nos faz revigorar a alma.
Já do outro lado colocamos nossas decepções, erros, despedidas e amarguras.
Agora a grande questão é saber o que pesa mais: As alegrias ou as tristezas
Temos a mania de dar um peso muito maior as alegrias nos momentos de muita felicidade, aí a balança desequilibra levando o lado alegre lá pra baixo e o triste fica no alto se exibindo.
Mas no meio de tanta felicidade esquecemos que ele existe, e deixamos de nos preparar para os maus momentos da vida.
Que vão sempre existir.
Talvez isso explique porque quando as tristezas aparecem damos tanto peso e tanta importância, como se o lado da alegria se esvaziasse por completo.
O segredo de tudo na vida está no meio termo, ninguém é 100% feliz, da mesma forma que ninguém é 100% triste.
Então mude o nome dos lados da sua balança e talvez isso facilite as coisas!
Vamos chamar a o lado triste de “Aprender” e o lado feliz de “Ensinar”.
Encare o “Aprender”, olhe todas os erros, decepções, amarguras, tristezas, perdas e desamores, ali depositados.
Não olhe para eles tentando revive los, ou para achar culpados e muito menos pra se autopunir.
Olhe como um aprendiz e extraia de cada momento lições de vida, ensinamentos de como agir, como cuidar do amor, como não ferir as pessoas.
Faça o mesmo com o “Ensinar”, com a óptica das alegrias que você deu para aqueles que ama e o que recebeu de felicidade.
Lembre se de quando seu filho aprendeu a escrever e o quanto você o ajudou a conquistar aquele feito.
Mudando essa forma de enxergar a balança mudamos também o peso dos bons e maus momentos da vida, pois entendemos que em todos eles estamos continuamente aprendendo e ensinando.
Então percebemos que por mais que tenhamos a mania de valorizar mais um lado.
A balança da vida está sempre em equilíbrio, com leves subidas e descidas.
Que são momentos onde estamos precisando aprender ou ensinar mais.
A universidade da vida é isso, cada dia uma aula, sem roteiro predeterminado, onde as suas decisões é que vão definir as próximas lições a serem aprendidas ou ensinadas.