É, eu sinto sua falta muitas vezes.
Mas por orgulho não vou atrás.
Ainda me dói te ver largando a mesma ladainha pra cima de outras, mesmo sabendo que é uma coisa sem valor, que certamente são palavras ditas com muita falta de sinceridade.
Mas me dói.
Te ver me desperta a vonta do teu abraço, de ouvir tua voz.
De delirar com seu sorriso e rir das suas brincadeiras maliciosas.
Eu sei que talvez tudo tenha tenha mudado.
O que há dentro de mim não é mais tão forte, e eu ando comemorando com isso.
Talvez eu nem goste mais tanto de você, porém eu não sei viver na dúvida.
Sei que sinto falta do seu cheiro, quero tanto seu abraço, meus olhos pedem seu sorriso e eu luto contra isso.
E vou continuar lutando, desejando que cada um siga sua vida e que seja assim: natural.
Mas só para deixar claro e ser bem sincera, às vezes o seu jeito, essa mania de achar que os outros não tem sentimentos me magoa.
E eu sei que para você não é grande coisa, mas chego a pensar que não sei mesmo se algum dia você vai se cansar dessa vidinha em que o mais rápido, mais ágil, que age pela razão, o mais esperto é o que se da bem.
Que iludindo alguém as coisas irão dar certo no fim.
Definitivamente acho que numa dessas você vai virar para mim e dizer: “E aí, já posso levar o Oscar ” – e eu, novamente, vou sair da história como a “coitada que foi enganada”.