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Coisas Impossíveis Possíveis

AS COISAS IMPOSSÍVEIS DO AMOR
Esse é o título do excelente filme sobre relacionamentos – suas dificuldades e superações – protagonizado pela bela e talentosa atriz Natalie Portman.
No entanto, esteja preparado, pois lágrimas serão inevitáveis.
Mas tem horas em que chorar faz bem e foi isso o que fiz do início ao fim do filme: debulhei me em prantos.
E agora, com a alma de banho tomado, penso sobre o amor e suas coisas impossíveis, irrefreáveis, inatingíveis
Quem de nós nunca amou alguém e se sentiu totalmente impotente para demonstrar Não me refiro necessariamente ao amor entre casais, mas ao amor em geral, nas suas variadas formas e sujeitos (pais, irmãos, filhos, avós, amigos, tios, sobrinhos, etc).
Somos seres falhos e imperfeitos amando de mil maneiras falhas e imperfeitas também.
Consequentemente, relacionar se, conviver, traz consigo, além do aprendizado de praxe, a sempre inevitável presença da dor.
Julgamo nos incapazes de amar devido à nossa inaptidão em lidar com as divergências de ser, agir e pensar do outro.
Tendemos a esquecer que cada ser é único e é justamente aí que se encontra a maior dificuldade e o maior fascínio do ato de relacionar se.
Nas diferenças individuais é que residem o perfume e o espinho de conviver.
O filme nos mobiliza a refletir também sobre o conceito de família e ampliá lo, pois associá la somente aos laços sanguíneos é limitante, pois família, em si, abrange muito mais coisas.
Família é ser capaz de amar, aceitar e apoiar o outro da maneira como ele sabe, consegue e deseja ser.
É aceitar e conviver numa boa com o melhor e o pior dele, porque inegavelmente todos temos esses dois lados.
Família pode, mas nem sempre corresponde àqueles que nos receberam aqui nesse mundo ao nascermos, pois a nossa família de verdade pode unir se a nós ao longo de nossa trajetória de vida.
E, portanto, serão estes os personagens que protagonizarão os dramas, aventuras, romances e comédias que nos são particulares.
Serão eles os compactuadores de nossa biografia.
Muitas vezes também sofremos por não sabermos diferenciar entre aqueles que serão apenas meros transeuntes de nosso caminho e aqueles que se tornarão companheiros leais de jornada, merecedores de acesso irrestrito ao nosso coração.
Na verdade, é função do tempo mostrar quem é de verdade e quem é de mentira na vida da gente, quem vai e quem fica.
E ele certamente o faz, porém, no seu ritmo, não no nosso.
E assim como a alegria, é inevitável que a dor e as dificuldades também façam parte de nossa história e de nossos relacionamentos.
E a cada um, caberá tornar se forte e corajoso o bastante para viver aquilo de bom e ruim que o amor traz consigo em suas infinitas possibilidades.