Coisas que eu sei
Idéias um quanto insanas, um circo de desejos, brincos, coisas que eu tenho, e minhas fotos, lembranças, roupas, fantasias, sapatos, jeito, bolsas, e todas as viagens que ainda vou fazer! É um pouco arrumado, e tudo tão misturado! Meu gosto, chocolates e morangos cobertos com chantilly e amendoim, gotas de adoçante e muita corrida.
Sorrisos e gargalhadas, tantas lágrimas, de um silêncio frio salto ao caos de um caldeirão ardendo em versos, prosas, críticas, elogios e ritmos.
Então eu danço, rebolando em cada batida de tambores, um passo aqui, dois ali, e lentamente vou envolvendo gemidos e suspiro enquanto levanto as mãos e sinto os arranjos artificiais de uma vontade enorme de bem rodopiar.
Repito as frases que eu gosto, e repriso meus episódios preferidos.
Prefiro nada esperar, muito ousar, quase tudo experimentar, bastante me permitir, o suficiente ter, e tudo aprender.
Aprendo com o sol batendo a minha janela para acordar com a sutileza de um afago morno todas as manhãs.
Encho me com a beleza das manhãs porque são únicas, e por singulares serem, exclusivo deve ser o bom uso que a elas darei.
Deixo o vento invadir minha janela, para estudar cada toque de finura, passando despercebido, sendo indispensável.
Eu sou vermelho, eu sou barulhento, eu sou quente, eu pulso, eu sou autêntico.