Frases.Tube

Caminhos Vida

Achamos que temos o controle de tudo, não é mesmo
Vou acordar as sete;
Vou almoçar arroz com feijão;
Vou concluir aquele trabalho antes das três.
E assim seguimos débeis em nossas rotinas.
Mas a verdade é que não temos controle sobre nada.
Um dia podemos acordar e já ter 80 anos ou simplesmente ver que tudo que vivíamos era uma doce ilusão.
Ah! Matrix.
O fato que mais me chama atenção nessa falta de controle toda é saber que vale muito mais a pena se perder e se encontrar nas esquinas da vida do que nunca ter tido a chance de se descontrolar.
Eu acordei em um dia chateada.
Trabalho, curso, provas E pra completar meu dia ‘maravilhoso’ uma greve de ônibus fez muita gente ir andando pra casa.
Foi a gota d’água para mim.
Eu estava realmente brava com minha vida.
A última coisa que eu imaginava encontrar naquele dia era uma pedra preciosa pelo chão.
E andando sozinha pelas ruas, confusões, badernas Naquele cenário de fim mundo eu acabei encontrando algo realmente valioso.
Quando dei por mim estava caminhando junto a um grupo de garotos que seguiam na mesma direção que eu.
Nós não nos conhecíamos, mas a desgraça nos uniu de certa forma.
De repente surge uma carona, alguém para e chama aqueles garotos para entrar, exceto eu.
Claro! Não havia lugar para uma desconhecida deles.
Eu seguiria sozinha naquela estrada longa, brava e irritada até com meus cadarços.
Porém, uma garota que estava naquele grupo não entrou no carro.
A menina continuou a pé comigo.
Pausei por um instante meu exercício de “Ódio ao dia” e perguntei o porquê dela deixar a canora com os amigos para seguir comigo.
Ela respondeu que não iria deixar uma garota continuar a pé sozinha naquela estrada e, afinal de contas, nós estávamos indo para o mesmo lugar.
Aquela jovem não me conhecia, ainda assim, ela tomou o controle daquele fato inesperado rompendo a hegemonia do caos.
Ela tomou o controle do fato, porém perdeu para o destino.
Ela não seguiu a programação do acaso e continuou com seus colegas aproveitando a carona que viria muito a calhar naquele dia.
Ela se permitiu perder o controle.
Apostou na companhia de uma estranha que caminhava emburrada pela estrada de asfalto e da vida.
Ela não se importou com os quilômetros que andaríamos a pé.
Ela não se importou em me falar da sua vida e dos seus problemas.
Ela não se importou em dar umas risadas comigo daquela situação toda.
Conversamos quase todo caminho, incessantes.
Era uma busca desesperada por saber sempre mais.
Eu tinha medo que o assunto acabasse e ainda faltasse mais estrada para caminharmos.
E este não foi apenas o motivo, aquela garota era alguém realmente interessante de se conhecer.
E depois de tantas coincidências, amigos em comum, lugares frequentados Percebemos que deveríamos ter nos conhecido desde crianças.
Mas de alguma maneira nunca havíamos nos esbarrado por ai.
E talvez até tivéssemos, porém sem ter controle algum para nos perceber.
Naquele dia eu decidi que eu nunca mais iria querer ter o controle da minha vida nas mãos, mesmo que fosse possível.
Pois até então eu não sabia, mas eu havia conhecido uma das pessoas com quem eu mais iria me importar dali em diante.
Hoje celebro muitas amizades que tenho.
Sou sempre grata a Deus e a falta de controle em nossas vidas que nos permitem conhecer pessoas magníficas, até mesmo quando o caos domina o dia e nada concorre para o bem.
E posso dizer com toda certeza àquela garota que conheci na estrada.
Que não importam os caminhos que a vida a leve, se houver uma estrada difícil para caminhar eu deixarei qualquer atalho ou qualquer “carona” pra seguir com ela.
E mesmo que os caminhos que possamos percorrer sejam árduos, as pedras preciosas que encontraremos pela estrada valerão a pena cada passo dado, cada espinho pisado e cada tropeço que daremos.
Estas pedras de valor inestimável são nossos amigos, a família que podemos colher com as mãos.
Sãos os amores que vem para sarar as feridas dos nossos pés, mas que acabamos guardando no coração.
São aquelas pessoas que ainda não estão em nossas vidas, mas que de alguma forma, já estão pela estrada à frente esperando nossos passos cruzarem seus destinos.
Que deixemos perder o controle de nossas vidas mais vezes.
A gente nunca sabe o quão valioso bem podemos encontrar em meio ao caos.
Texto em homenagem ao aniversário de uma grande amiga.
17 de fevereiro de 2017

Às vezes querer dar conselhos a quem não se interessa em ouvi los ou segui los Isso às vezes nos torna pessoas moralistas, velhos e sem graça, e podemos perder o pequeno fio de amizade que nos segura, é as pessoas tem livre arbítrio, pensam de maneira diferente umas das outras e fazem o que acham que as tornam felizes, mesmo que isso seja temporário ou uma máscara para não se sentirem sós Melhor às vezes é deixar que quebrem a cara para que possam aprender com as próprias cicatrizes o que um dia tivemos que passar e hoje ensinamos caminhos.
Sabe aquela frase Vai quem quer Pois é, falar de luz, de Deus, de amor para pessoas vazias é jogar água fresca em asfalto quente Mas mesmo assim, você que não aceita opinião de ninguém, ouça sempre até o final o tal conselho, hoje pode não ser útil pra você, mas quem sabe no futuro você reflita sobre isso.
Mesmo que você hoje ache que festa e cerveja sejam melhor que Deus Ele continua te dando a vida, e a luz da sabedoria que esta ali e de graça, basta você parar um pouco esse trem expresso de sua vida, e ver que uma Maria fumaça que anda devagar te mostrará muito mais coisas com belas paisagens para você sonhar e conhecer pessoas e caminhos que darão frutos, Não é esse diploma, esse casarão, ou muitos bens que te farão feliz, mas sua paz interior e ser reconhecido como pessoa e não como um semi deus Pense nisso Sorria Ame seu próximo Seja verdadeiro, com menos vaidade e arrogância, e novamente sorria Deus ama você desse seu jeito, afinal foi ele mesmo que o criou, mas Ele criou evolução para ser usada de maneira digna e correta.
Seja você mesmo, viva a vida, mas nunca ou jamais deixe a essência do amor fugir de seu coração.

Você gosta de aventura ou tem medo de altura
Não importa sua resposta, pois se estou a deslizar a caneta no papel é porque sou fruto de uma aventura que um dia já foi medo da altura.
Aventura do prazer de duas pessoas e o medo do que elas passariam.
Aventura na qual a vida nos coloca e quando abrimos os olhos a sensação é de estamos diante há uma tirolesa.
Ou você para no lugar que esta e fica a olhar as pessoas pularem, ou você sente o calor no corpo e se impulsiona a saltar, tendo a recompensa da qual muita gente esquece, no medo, que é sentir o frescor do mergulho após o pulo.
Em fim, você se encontra em terra firme, mas parece estar perdido no meio de uma floresta.
A altura agora é horizontal, um caminho você tem que seguir, ou deixara o medo lhe parar as pernas e vegetara na mata Sinta o ar que lhe enche o pulmão para desbravar a trilha, pois se você pulou tem um propósito a realizar.
Aparentemente parece legal, você abre o caminho se sentindo Pedro Álvares Cabral, o assobio dos pássaros é como canto para seus ouvidos, o verde é como uma tela artística para os olhos e o cheiro de pureza mexe com seus sentidos lhe trazendo conforto.
O sol chega ao meio do céu e as necessidades fisiológicas se manifestam.
O que fazer para supri las no meio de uma floresta quando já estamos acostumados com as mordomias urbanas¿ Quem tem fome busca o que comer, quem tem cede busca o que beber, e para tanto precisamos saber como buscaremos essas coisas.
A caça precisa ser planejada e o ataque feito na hora certa, o liquido de difícil locação precisa ser levado em recipiente sem furos para que não haja vazamento e cheguemos com o pote vazio.
No modo de preparo até aqueles que não são dotados na culinária, se cuidadoso e cauteloso saberá desenvolver um belo prato.Feito, saboreado e ainda satisfeitos queremos algo a mais, a sobremesa para equilibrar o sal na língua,
O entardecer vai chegando, e parece que nos sentimos árduos do sol.
Avistamos belos cogumelos, aquela sobremesa da qual precisava, mas não sabemos se estes são doces ou envenenados.Você pode experimentar, e correr o risco de passar mal, mas ao tocas na língua sentira o amargo e o deixara cair no chão ou se guardara para encontrar belos frutos adiante.
A noite chega nos deparamos com situações nas quais exige um pouco mais de nós, caminhar no escuro, o que é perigoso para quem não conhece o caminho e mesmo pra quem já trilhou o caminho, as situações e imprevistos nunca serão iguais.O melhor é descansar, ascender uma fogueira para se esquentar e esperar esclarecer para continuar.
Lá de cima da tirolesa parecia um caminho curto.
O problema é que do ângulo de visão que estávamos não conseguimos ver o que tinha por dentro da floresta, mas por nossos sentidos já era de se esperar.
Pois bem, se aqui nos encontramos, busquemos então sabedoria e discernimento pra chegar há algum lugar.
Seria tão fácil se assim como na cidade tivéssemos sinalização, placas, avisos e mapas.
Assim seria mais fácil acertar o caminho e evitaria o erro de entrar em caminhos perigosos ou sem saída.
Não posso dizer onde você quer ou vai chegar, mas é natural adivinhar pela lei da vida.
Todos nós habitamos este mundo com a passagem pela vida no intuito de ter uma boa viajem, seguindo as instruções da companhia turística que tem um dono observando tudo.
Ambos buscamos conhecer e passar por todas as estações, alguns desviam o caminho em busca de aventura, mas vai saber se nos encontraremos no fim, os que seguem o guia não deixam de ter suas aventuras e estão seguros.
Na vida você não tem aquelas placas e sinalizações da seatran, mas tem as leis do criador e os ensinamentos de seus pais, alem das regras estabelecidas em cada estação da vida e que pode ser negociadas por vocês mesmo de acordo com a necessidade e gosto de cada um.
E por um acaso de você errar o caminho ou entrar em caminhos sem saída, não desanime, pois no tempo de viajem estava incluso os imprevistos, nos quais você teria para retornar e corrigir o seguimento ou a descoberta de uma nova saída para o caminho fechado.
Por tanto passageiros
Boa viajem!

CAMINHOS DA VIDA
“Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”.
(Mateus: capítulo 7, versículo 2)
Numa sexta feira, como sempre fazíamos naqueles dias, sentados à mesa do bar, estava eu acompanhado de mais três amigos.
A barulheira ensurdecedora da música, os risos dos embriagados, a cortina de fumaça dos cigarros acesos, o odor do churrasquinho na brasa e as conversas de tantas pessoas simultaneamente que ali se encontravam, onde nada se entendia, era como uma torre de Babel e compunha o ambiente em que me encontrava.
Tudo eram festa e motivo de alegria!
O tempo parecia ter sido parado, estranhos se abraçavam e cumprimentavam como se o mundo resumisse apenas em bebidas, festas, cigarros e ilusões.
As nuvens escuras no céu anunciavam que uma tempestade estava por cair, mas as pessoas que ali se encontram não arredavam os pés de seus lugares.
A noite chegou, trazendo consigo, a sombria escuridão das trevas e a tão anunciada chuva, com rajadas de vento e trovões.
Quando o relógio marcava aproximadamente vinte horas, uma jovem em trajes simples e humildes, toda encharcada pela tempestade, com um sorriso encantador e humilde como suas vestes, aproximou se da mesa em que eu estava.
Seu semblante demonstrava tratar se de uma pessoa sofrida pela vida e que trazia muitas decepções e frustrações do dia a dia.
Com a mesma humildade que suas vestes e seu sorriso deixavam transparecer, suas palavras também soavam calmamente e cheia de paz, e em tom suave e meigo disse:
“Moço, o senhor pode pagar um salgado Pois estou faminta e não comi durante todo o dia”.
Meus amigos já envolvidos pela grande quantidade de bebidas começaram a zombar da humilde mulher.
Faziam todo tipo de piadas, eles a humilhavam, sem que ela movesse um músculo sequer da face para retrucá los.
Apesar de haver, também, ingerido vários copos de bebidas, um lampejo de compaixão e piedade me comoveu pelo comportamento da jovem e me entristeceu pelos atos de minhas amizades.
Convidei aquela mulher a sentar se em uma mesa ao lado, dirigi me até o balcão do barzinho e pedi que colocassem em um prato de papel alguns salgados e, também, um refrigerante.
Fiquei observando aquela pobre mulher comer aqueles salgados e nem percebi o que meus amigos comentavam entre risadas debochadoras.
Notei que lágrimas escorriam pelos olhos da jovem mulher.
Novamente, sem até hoje entender o meu comportamento, levantei da mesa onde estava com meus amigos e me sentei, fazendo companhia para aquela jovem senhora.
Entre um soluço e outro, enquanto comia, ela me contou que estava o dia todo pela rua, perambulando a procura de emprego para sustentar o filho.
Estava cansada de andar, além de faminta, e para piorar ainda, não conseguiu trabalho.
Aquilo me tocou profundamente!
Então, eu a convidei a ir até minha casa no dia seguinte, e ofereci o trabalho de doméstica.
Sua lealdade, seu carinho para comigo era grande, e em agradecimento resolvi investir naquela jovem mulher e ajudá la a construir uma vida melhor.
Os anos passaram, e após muita dedicação e luta, aquela mulher tornou se uma grande médica na cidade.
Meus amigos, colegas de trabalho, continuavam pela cidade e vez por outras, ainda encontrávamo nos no mesmo barzinho.
Num determinado dia, quando chegava eu em casa, o telefone tocou, e uma voz chorando e angustiada, do outro lado da linha, me contava que meus três amigos, bêbados, haviam sofrido um acidente de automóvel e estavam mal no hospital.
Entre lágrimas, cheguei apressado para prestar solidariedade aos meus amigos e familiares, quando uma voz doce e meiga, logo atrás me chamou, era da minha ex empregada que me abraçou, chorando, me dizia que faria tudo pra salvar a vida de meus colegas.
E ela os salvou!
Muitas vezes, nos caminhos da vida vamos encontrar muitos espinhos que foram jogados por alguém e que se esqueceu que poderá retornar pelo mesmo percurso onde os lançou.
Se não puder fazer do caminho do seu semelhante um jardim florido, pelo menos, não semeie espinhos, você, certamente, retornará por ele.