Dizer Adeus.
Calar a boca, não pronunciar a palavra.
Arrumar o passado num espaço amplo e arejado, equilibrado em separação de tempos, vontades, idades e mentalidades.
Olhar em frente, não voltar atrás.
Dar a mão a quem te quer em coração.
Beijei vos como se vos fosse ver amanhã.
Em mente guardei um “Até logo”, “Até já”, mas dos lábios saiu um “Já vou ”.Em retratos vos levo, mas meu coração ficou.
Escondi a lágrima da mais simples dor.
Aquela que te prende à vida, e em seguida te dá a proposta de uma ida sem volta, onde brotam sorrisos, beijos apaixonados e “Bons dias” acarinhados.
Vi te chegar perto, e não pedis te para ficar, mas foi como se falasses em desespero sem nada dizeres.
Como te conheço pedaço meu!
Não te deixo, levo te comigo.
Não posso viver sem ti, e é grande o meu desalento cada vez que sinto que não estás presente.
Um misto de exaltação por começar longe, com a tristeza de não te ter perto.
Conjunto de alegria partilhada em estado de euforia.
É a necessidade de mudança, para criar esperança.
É um mundo novo, um crescimento repleto, onde me completo em Ser.
Onde me encontro em passado, presente e futuro.
Onde sinto que a minha vida pode ser Tudo.
E Tudo será como sempre sonhei, com degraus que não desejei, mas com a força e a luta a que me habituei.
Com quem preciso do meu lado, com quem quiser ficar, com quem me olhar de forma real.
Recuso seres fúteis, recuso olhares banais, recuso palavras vazias e vozes sem som.
Recuso quem não é ninguém
Olá nova vida!
Bem vinda Catarina!