Calar

Meu desespero de ver a solidão
tento me calar mais doe muito,
tentei me esconder mas impossível,
minhas lagrimas são minha realidade,
me afogo em um banheira nunca mais
tive paz pois sinto ador de estar vivo.

O silêncio muitas vezes pode ser para aqueles que não entendem uma forma de calar se, para outros um grito ensurdecedor, e ainda existem aqueles que contemplam o silêncio.
Deve ainda haver outras formas de ver, sentir, e perceber o silêncio;

Eu preciso de silêncio e preciso calar!
Preciso encontrar o ar que quero respirar e onde estão os sentidos que irão me acalentar!
Eu só preciso me ausentar até a dor passar

Só deixarei de ser filosofo, até que os meus pensamentos se decidam em calar.

Teria como calar uma paixão

Só se dorme no calar do silêncio, se o amor fosse o único objetivo da vida.

Se me der um grito, não calo
Se mandar calar, mais eu falo
Mas se me der a mão, claro, aperto
Se for franco, direto e aberto
Tô contigo amigo e não abro
Vamos ver o diabo de perto
Mas preste bem atenção, seu moço
Não engulo da fruta, o caroço
Minha vida é tutano, é osso

tenho uma surpresa ouça meu coração
essa é canção tem para calar tua alma
vivo a muito tempo com desejo
sinto ador do tempo que te deixou
veja madrugada é uma surpresa
te la minha com minha doce imortal
morremos a muito tempo atras
sinta minha voz através do tempo
acorde desse sonho sinta minha alma
todos anjos estão mortos
apenas pelo desejo de ter teu amor
sinta minha voz através do amor
a canção calou os imortais
sinta minha alma clamando
por mil anos vivo nas paredes da solidão
clamando pelo teu coração
sinta morte não é para todos

Não é preciso ser nenhum sábio, para saber quando se deve falar, ou calar

Pó alérgico
Desafiante é calar o silêncio noturno
Escrito na profundidade oceânica
De uma voz insistente que nada diz.
Sou na vida apenas um atrapalhado aprendiz.
Sou regra
Desconheço a exceção.
Aprendi a dar
Mesmo sem receber perdão.
Sinto o ácido correr me a alma
Letal e amargamente sem pressa.
Dizer a quem
A ninguém interessa.
O pó alérgico da insônia me faz suspirar
E fico sem sono para deitar.
Perdi a matricula para a escola do viver.
Não sei como é.
Assim é minha vida.
Assim são meus dias.
Assim pra sempre há de ser.

A voz de um escritor nunca vão calar, por que, mesmo se o matar, as palavras dele para sempre vão ficar.

"O silêncio, aprendo, pode construir.
É um modo
denso/tenso de coexistir.
Calar, às vezes, é fina forma de amar.
" Affonso Romano de Sant'Anna
Falando de esperas.
Eu não era uma mulher de preto ou de vermelho, nem profana e nem freira, era apenas, normal.
Sensível como uma criança, sedenta de amor como fêmea, mas não inalcançável.
Havia em mim um pedaço menina e outro mulher, docemente mulher, consolo, afago, contrastes profanos e sagrados de quem conheceu a dor e lágrima.
Triste, sinto falta das palavras que demonstram saudades e amor.
Não sei se para minha ou tua felicidade tu te afastaste de mim,de modo implacável É então melancolia o que sinto O que será esta febre que faz arder o meu olhar Os teus lábios podem aplacar esta sede, calor que consome meu corpo
Os matizes de tua imagem traz aquela envolvência de ternura.
Sempre transbordei amor, sempre Culpa tua.
Culpa dos teus beijos.
Culpa das tuas mãos .
Culpa do teu olhar manso que ateia fogo na minha alma
Esta ardência de querer te sobrevive aos dias.
Talvez seja desejo.
Sinto me frágil, pequena.
O teu silencio amoroso e eloquente responde conformado.
Sou eu que recuso crer no teu adeus .
Sou eu que, por ver as marcas profundas em teu coração, ainda teimo em te esperar.

Estou batalhando, arduamente, para me levantar toda vez que quiserem calar a minha voz e me subjugarem, fazendo ressoar de dentro de mim um rugido que estremece, cala e afasta tudo o que não pode mais permanecer na minha vida.
Estou tentando amadurecer

A VIDA TE AMA.
Arrume, ainda que uma só palavra, prá calar a solidão de seu amigo,
Papel de pão prá escrever “tô com saudades”,
Um picolé prá molhar os lábios da pessoa amada,
O gibi da Mônica prá brincar com suas lembranças,
Uma goma de mascar prá irritar seu inimigo.
Sinta o encanto daquele velho que espera seu afago,
Embale a criança que teu sonho está gerando,
Vá pro jardim contar as borboletas,
Pegue pedras e pedras prá jogar no lago,
Que enquanto isto a dor vai passando.
Tente tomar água da garoa, pegar vaga lume
Tente outra vez.
Tenha eterno ciúme daquele grande amor do qual nunca se desfez.
Abrace aquela alegria pequena, Invente uma mentira pra tristeza,
Sinta a beleza de que a cada dia a vida te quer,
Cada vez mais te chama, cada vez mais te ama

A partir de agora irei me calar,
apenas meu coração irá se pronunciar!