A moça corria, seus cabelos voavam, ela dançava ao som daquele bandolim.
O vento fazia parte da orquestra e ela girava Girava até cair de vez naquela plantação de trigo.
Seu vestido floral a deixava mais jovem.
Não parecia a mesma que sofria pela falta de amor que agora era suprida pela dança que ela fazia com a solidão.
A moça era bonita, seu sorriso colocava cor.
Pintava o céu com seus olhos e adoçava os dias com sua voz.
A mesma vivia cada dia como se fosse o único, pois, a vida não é digna de se desperdiçar.