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Amor de Mãe

DESAMPARO!
As vezes me pego pensando, como pode um amor de mãe ser tão torto
Sempre senti que a maternidade era algo divino, lindo, momento mais maravilhoso de uma mulher.
Mas que mulher Há tantas!
Aquela que nunca foi amada.
Aquela que nunca teve um toque afetivo.
Aquela que foi obrigada a crescer antes da hora.
Aquela que se eternizou dentro das suas dores sem jamais fraquejar aparentemente.
Gerou também filhos, que um dia estava ligado apenas por um cordão umbilical.
Juntas respiravam juntas se alimentavam juntas sorriam juntas choravam.
Um amor por aquele feto invadiu, e ela sentiu pela primeira vez motivar e brotar um amor que parecia infinito, achou que amou, achou que eternizou, mas lá se foi uma utopia.
O cordão se rompeu, e houve o nascimento, aquele bebê desejado de repente invadiu um espaço imenso, espaço que não mais existia, pois o marido se afastou, a outra filha lhe exigia atenção, aquele bebê de repente era um fardo.
A necessidade financeira abalou mais ainda.
Aquele bebê era a cara do pai.
Pai que a mãe queria apenas pra ela, mas que roubou a cena.
Deixando a um pouco de lado e se apegando mais a outra filha.
O bebê crescia e tamanha a semelhança com o pai invadia todos os comentários, e principalmente o afeto do pai.
O pai a traiu, e ela herdou aquela criança a cara do pai.
A criança perdeu o amor do pai, seu então único porto seguro.
Onde se perdeu aquele Amor Aquele que ela achava que existia e que hoje procura de volta e não consegue encontrar
O bebê cresceu, tornou se mais independente que a irmã, se tornou uma mulher forte, que como ela, espelhada nela, era uma mulher de coragem.
Com menos dogmas e mais livre.
Como pode Aquele ser que um dia esteve dentro de mim, mais livre que eu Mais experiente que eu O amor se esvaiu, acabou, findou
Hoje só restam lembranças em fotos amareladas, e a certeza que se ainda existe uma fração daquele amor, deve ser mantido a distância pra preservação e durabilidade.
Aquele bebê que cresceu, virou uma mulher de coragem, também acha que pode amar, mas não quer cometer o mesmo erro, e no dia de hoje decidiu veemente não procriar, não colocar outro ser no mundo, que um dia o cordão umbilical será também cortado e que também não saberá o que é o amor, amparo, defesa, segurança
Ela resolveu viver seus dias como der e vier um de cada vez, demonstrando o amor que sente, não pelo sangue, mas por pessoas merecedoras desse amor, cansou de tudo e hoje renova um pacto consigo mesma de apenas ser FELIZ!
Juliana Fernandes 04/02/2014.

SEMPRE AMOR
Amor de mãe é o amor que fica.
O amor que permanece mesmo quando os outros amores vão embora.
Sobrevive a qualquer adversidade.
Não há distância capaz de modificar sua intensidade.
É único e insubstituível.
É dar sem esperar receber.
É ser capaz de dedicar um amor sem interesse por simplesmente sentir se feliz com a felicidade de alguém.
É conseguir abdicar de anseios próprios em favor do desejo alheio.
É o amor que envolve carinho sincero, dedicação, paciência, tolerância, preocupação, sacrifício e renúncia.
É o sentimento que levamos por toda a nossa vida.
Mães são capazes de devotar o mais profundo dos amores, tão intenso, tão puro e tão sincero.
As responsáveis por nos proporcionar, pela primeira vez, a sensação indescritível de nos sentirmos amados.
Ajudaram a darmos os primeiros passos.
Comemoram nossas conquistas e sofrem com nossas derrotas.
Secaram nossas lágrimas e curaram nossas feridas.
Estão presentes, mesmo quando ausentes.
Por toda a nossa vida nos protegeram, guiaram e consolaram enquanto a vida insistia em tentar nos derrubar.
Através de seus carinhos, conselhos e castigos contribuíram para nossa segurança emocional, nosso bem estar e nosso desenvolvimento espiritual, ético e intelectual.
Mães são aquelas pessoas que nos atordoavam em todos os invernos – e continuam atordoando – com a frase manjada que adoram falar: – Não se esqueça de levar o casaco.
Que nos importunavam com seus interrogatórios intermináveis sobre aonde iríamos, com quem andávamos e a que horas voltaríamos.
Que lançavam um turbilhão de chamadas em nossos celulares quando desaparecíamos sem avisar.
São as pessoas que sofreram com a ansiedade e a angustia em diversas madrugadas nos esperando até que voltássemos para casa após uma festa.
Que tiveram a coragem de nos dizer não em alguns momentos, por mais cruel e doloroso que fosse para elas.
Por vezes, as odiávamos por isso, mas a vida, mais uma vez, mostrou que estavam certas.
E fizeram tudo isso com a única finalidade de zelar pela nossa felicidade.
Dedicar apenas um dia para homenageá las me parece insuficiente.
O nosso amor, admiração e agradecimento merecem ser demonstrados todos os dias.
Afinal, elas que nos ensinaram a valorizar cada momento na vida.
Por todas essas razões e tantas outras que transcendem meras palavras, dedico essa homenagem a todas as mães.
Que estejam por perto ou distantes.
Em especial àquela que me deu a vida.
Mãe, quem dera um dia ter todas as palavras necessárias para traduzir o quão imenso é o amor que sinto por ti.
Mas até que isso seja possível terei que sintetizá lo no simples, porém muitíssimo verdadeiro: eu te amo!