Um post então sobre amizade: quisera ser seu homem.
Todavia, ainda que irracional, a paixão aconteceu.
É, diferenças de idade.
Alguém já disse que a paixão é ciumenta e exigente; digo mais, ela é também egoísta, assimiladora de decepções e cheia de altos e baixos.
Na oportunidade de um arrefecimento, te dominaria conseguindo transformá la em amor constante.
Depois, graças ao bom senso que recupero a cada ano de vida, sublimei esse amor, agora ternura, bem querer e admiração profunda.
Sofrido de um amor já ido, por paradoxo, vivificou na saudade, oco revoltado e de mal com o mundo, faltando a crença em alguma coisa para justificar e alentar a vida tediosa.
Foi então, que a expressão do seu rosto, da meiguice do seu sorriso, a inteligência e mais a atração do seu olhar falante, converteram me.
Passei, por isso, a praticar uma espécie de culto, surgindo, então, a fé inabalável que nela deposito.
Hoje, no claustro das dúvidas, passei a venerar sua imagem distante, vivo a orar pelo seu contínuo sucesso e recebo a graça de continuar nossa amizade.