Não quero mais amar! Amar de amar sozinho,
sonhar sozinho, acreditar sozinho, não quero mais.
Se é para sentir se só, tendo alguém ao meu lado,
prefiro seguir só, o meu caminho emaranhado.
Quero um amor sim, mas de ficar juntinho,
de conversar baixinho e falar engraçadinho.
Quero um amor, daquele que nasce lentamente,
cresce de coisas simples e ama teimosamente.
Quero um amor de tocá la e sentir o tempo parar,
Tomar lhe um beijo e descobrir que posso voar.
Quero um amor de fazer a pele arrepiar
e o coração pular.
Quero um amor, mas daquele que queira amar também,
e tão bem me faça, que me queira até cento e oitenta anos.
Não por egoísmo, nem por conformismo,
muito menos por engano.
O que eu não quero, nunca mais, é aquele tipo de amor superficial.
O amor que eu quero é daquele de prestar atenção em gestos banais,
Descobrir segredos e trejeitos que só eu saberei decifrar.
Pelo simples fato e por todos os fatos de só ela me cativar.