Não reclames da TerraOs seres que partiram
Olha a planta que voltaNa semente a morrer.Chora, de vez que o prantoPurifica a visão.
No entanto, continuaAgindo para o bem.
Lágrima sem revoltaÉ orvalho da esperança.
A morte é a própria vidaNuma nova edição.
Neste local solitário
Na imensidão da noite
O vento forma um açoite
Dentro desse santuário
Mora um amor solidário
Nome santo imaculado
De todos o mais amado
E eu sempre em desatino
No jazido do destino
reside um amor sagrado