Cadarços desamarradosE expectativasSempre me fazem tropeçar
Prefiro nós apertadosDo que esses laços frouxosCheios de EU
Amores imagináriosDores reais.
A vida ensina:Quem tem pressaNão passeiaE só tropeça
Correr atrás das pessoasPor tempo prolongadoÉ uma espécieDe sedentarismo solitário
A única maneiraDe ajustar um riso frouxoÉ com um abraço apertado.
Causa MortisCortou os (im)pulsos.
Faça AMOR! Não faça SAUDADE!
Chovi AmorEm pessoasQue preferemTelhados
Saudade é igual a ligação de telemarketingPor mais precavido que você sejaUm dia acaba atendendo
Amor é chegar a um lugarE não ter a mínima ideiaDe como chegouE de como voltarE sorrir
Meu amor não dependeDo seu “sim”Ou do seu “não”Da sua presençaOu da sua ausênciaDa sua vozOu do seu silêncio.Aprendi que meu amorÉExisteNão insisteNão é hábitoHabitaEu sintoIndependenteDo seu sentir
O problema é que existeMuita gente juntandoAmor e moedinhasPor favor, coloque em circulação!
Um dia percebemosQue ficamos tempo demaisEm uma espécie de rodoviária amorosaEntre chegadas e despedidasTalvez já seja a hora de sair da plataformaE viajar.
Todo gesto de amorTe transforma em um maestroQue faz brotar músicaNo coração de alguém