Porque é preciso amar.
Amar sem medidas, sem arestas sem porquê.
Não esse amar vazio de sentido e de verdade.
Amar de mostruário, pronto e fora de alcance.
Mas um amar inevitável, extenso, sublime.
Livre dos medos
e preso na riqueza das pequenas coisas.
Amar de quem se pega sorrindo
sozinha por não encontrar
a resposta de tanto sentir gratuito.