Yara Alves

Muitas vezes sou completamente habitada por sua ausência.
Yara Alves

És o meu abismo
Minha ausência mais doída
Dos amores, o mais amado
Dos sonhos, o impossível
Meu segredo nunca revelado

Conheci a dor da ausência.
Inexplicável sentir que me consome por inteiro.
Não quero mais.
Reconheço minhas fragilidades.
Assumo
Quero pausas.

Em silêncio vou compondo novas poesias
No tempo que me apraz
Nesta ausência de pertencimento
Neste desenrolar de um sentimento

Sobre minhas saudades
Elas costumam ser infinitas
Yara Alves

Tem saudade que chega antes mesmo de ser.
Que invade o dia sem ao menos nos dá tempo de preparar o coração.
Yara Alves

Um grito de saudade urge
Gerado pela impossibilidade de afetos
Uma ausência arbitrária
Inclino me a dor
E aceito como deve ser
Deixo que faça as mudanças necessárias
Talvez assim brote um raio de vida
Como um girassol sem Sol
Que redescobre uma razão
Um feliz e mágico sentimento
Futuro com flores
Alegria

Descubra a música que toca sua Alma.
E não esqueça: você é o único maestro.
É quem coordena o ritmo, a pausa, o tempo, o equilíbrio e, principalmente, a harmonia.

O nosso amor é a canção perfeita que embala os meus sonhos.
Em teu abraço encontrei o meu lugar.
Yara Alves

E, em poucos dias, nosso amor materializou se em sempre.
Yara Alves

Antes de tentar fazer parte da minha vida, descubra se será capaz de compreender minha necessidade de solidão.
Se a resposta for sim
fique a vontade!

Que por um momento, mesmo que breve, a vida nos cure de ser gente grande.
Quem sabe assim, passamos a acreditar mais em nossos sonhos ou resgatar aqueles que ficaram adormecidos.
Quem sabe assim, aprendemos a valorizar a simplicidade, sorrir sem motivos e olhar com um pouco mais de calma.
Quem sabe assim, redescobrimos o amor e o perdão e voltamos a nos encantar com pequenezas.
Quem sabe assim, a felicidade nos encontre.
Não aquela felicidade cheia de porquês.
A felicidade pelo simples fato de existir e poder contemplar o nascer do sol mais uma vez.
Yara Alves

A vida é uma caixinha de surpresas, todos sabemos.
Frequentemente nos deparamos com pequenos detalhes que fazem nossa alma transbordar de alegria.
Em outros momentos, a alegria vivida é desfeita por causa das aflições do caminhar.
E é exatamente quando nos perdemos que nossa fé é renovada.
Não importa quão terrível e sombria seja a situação, quando temos esperança as luzes de paz vão surgindo e no instante certo encontramos o caminho de volta.
O retorno a nós mesmos.
A felicidade.

A vida é uma escola.
Cada dia nos deparamos com infinitas experiências de aprendizado.
Mas, o que ainda muito me surpreende é como podemos evoluir diante da dor.
É na dor que enxergamos nossas fragilidades, medos, excessos, fardos.
É na dor que olhamos para os espinhos que nos ferem a alma.
Aprendemos a abrir mão e a valorizar o que realmente é importante.
Na bonança não há transformação porque tudo está, supostamente, no devido lugar.
A alegria é nossa zona de conforto.
Chego a pensar, portanto, que a dor é necessária.
É o que nos faz almejar e realizar as mudanças que precisamos fazer para evoluir enquanto ser humano.
O maior aprendizado da dor é que reconhecemos quais as pessoas que verdadeiramente nos amam e estarão ao nosso lado até o fim.
É quando, despretensiosamente, o ombro amigo chega, segura nossa mão e nos acompanha ao atravessar o vale de lágrimas.
Utilizando as palavras certas que nos ajudam a despertar as infinitas possibilidades adormecidas dentro de nós.

Nem todos os dias são de luz.
Nascer do Sol só existe por causa da escuridão.
É a vida nos ensinando a valorizar cada momento do que é belo.
Tem dias que o coração fica perdido no próprio descompasso.
E no meio de tanto desassossego,
O que ele anseia é simples:
Encontrar alento em um colo.
Ouvir o som do silêncio.
Esperar a escuridão passar.
E nada mais.