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William Shakespeare

Hamlet
Autor: Willian Shakespeare
Hamlet é uma das peças de teatro mais famosas de Shakespeare.
Foi escrita entre 1600 e 1602 e impressa pela primeira vez em 1603.
Para Hamlet a existência tornara se insuportável desde que o espectro do seu pai recentemente morto apareceu lhe numa noite assombrada no alto da torre do castelo.
O fantasma, tétrico, reclamava desforra.
Contou ao filho que um crime ignominioso o vitimara.
Seu próprio irmão, o rei Cláudio, o matara.
Atordoou se o príncipe.
Seu lar abrigava a traição e a maldade! A serpente acoitara se na sua própria família.
O mundo era injusto.
O assassino, seu tio, não só usurpara o trono como arrastara sua mãe, a rainha Gertrudes, para um casamento feito às pressas, onde, suprema ignomia, serviram se ; os manjares; que, um pouco antes, ainda mal esfriados, tinham sido oferecidos ;na refeição fúnebre.
Algo deveria ser feito.
Faltava porém a Hamlet o talento para a ação.
O máximo que conseguiu de imediato, além de aferrar se ao luto e ao mau humor, foi entregar se especulativamente à vingança.
A Mais bem sucedida da História
Hamlet é certamente a mais bem sucedida história de vingança levada aos palcos.
Ela, desde o início, coloca o público ao lado do jovem príncipe porque o ato da vingança, que Francis Bacon definiu como uma forma selvagem de fazer justiça, sempre seduziu o a todos.
Hamlet sente se pois um reparador de uma injustiça, um homem com uma missão.
A ela irá dedicar todos os momentos da sua vida, mesmo que tenha que sacrificar seu amor por Ofélia e ainda ter que tirar a vida de outras pessoas.
Talvez seja essa obsessão, essa monomania que toma conta dele desde as primeiras cenas do primeiro ato, que eletrize os espectadores e faça com que eles literalmente bebam todas as palavras do príncipe vingador ; Hamlet é o personagem que mais fala na obra de Shakespeare, recita 1.507 linhas.

Bastantes vezes a aparência externa carece de valor.
Sempre enganado tem sido o mundo pelos ornamentos.
Em direito, que causa tão corrupta e estragada, não fica apresentável por uma voz graciosa, que a aparência malévola disfarça Que heresia poderá haver em religião, se alguma fronte austera a defende, e justifica com a citação de um texto, mascarando com bonito fraseado a enormidade Não há vicio, por crasso, que não possa revelar aparência de virtude.
Quantos poltrões não vemos, cujo peito resiste tanto como areia ao vento, que no queixo nos mostram barba de Hércules ou do sombrio Marte, e que por dentro fígados como leite só possuem Os bigodes só usam da coragem, para que possam parecer temíveis.
Mas se a beleza olhásseis, acharíeis que é só comprada a peso, e que milagre realiza da natura, ocasionando mais leveza onde mais presente esteja.
isso se dá com esses cabelos louros de cachos enrolados como serpes, que saltitam ao vento, libertinos.
cobrindo uma beleza só de empréstimo; conhecidos são todos como dádiva de uma cabeça estranha: já no túmulo se encontra o crânio sobre que nasceram.
Praia traiçoeira é o ornato, por tudo isso, de um mar mui perigoso, linda charpa que esconde o rosto de uma bela indiana; em resumo: aparência da verdade, de que se vale o tempo experto, para colher até os mais sábios.
Assim sendo, brilhante ouro, de Midas duro cibo, nada quero de ti, como não quero também de ti, intermediário pálido e vulgar entre os homens.
Minha escolha recai em ti, em ti, modesto chumbo, que mais ameaças do que prêmio inculcas.
Tua lhaneza é a máxima eloqüência.
Seja pois alegria a conseqüência