Eram, tanto quanto possível, os felizes.
Porque a felicidade não se substituía ao resto, a felicidade acumulava se.
Era do acumulado do que se fez que se podia alcançá la.
Descubro cada vez mais que o paraíso são os outros.
Vi num livro para adultos.
Li só isso: o paraíso são os outros.
A nossa felicidade depende de alguém.
Eu compreendo bem.
O amor constrói.
Gostarmos de alguém, mesmo quando estamos parados durante o tempo de dormir, é como fazer prédios ou cozinhar para mesas de mil lugares.
( ) o que me faz correr é sempre o mesmo, uma vontade de saber mais e o de deixar contado às pessoas, nos livros, sabe.
Deixar nos livros aquilo que se descobre, porque um livro, com o que contém, pode ser uma fortuna eterna ( )
O amor precisa ser uma solução, não um problema.
Toda a gente me diz: o amor é um problema.
Tudo bem.
Posso dizer de outro modo: o amor é um problema mas a pessoa amada precisa ser uma solução.
O toque de alguém, dizia ele, é o verdadeiro lado de cá da pele.
Quem não é tocado não se cobre nunca, anda como nu.
De ossos à mostra.
O amor era uma atitude.
Uma predisposição natural para se ser a favor de outrem.
É isso o amor.
Uma predisposição natural para se favorecer alguém.
Ser, sem sequer se pensar, por outra pessoa.