Grande e vagaroso vento da biblioteca do mar.Aqui posso descansar.
Insegurança Nacional A sub secretária inclina se para a frente e desenha um X e os seus brincos balançam como espadas de Damocles.Como uma colorida borboleta é invisível contra o chão Assim o demónio funde se com o jornal aberto Um capacete desgastado por ninguém ganhou poder A mãe tartaruga foge voando por debaixo da água.
Em Março de 79 Farto de todos aqueles que com palavras fazem palavras mas onde não há uma linguagem; Dirigi me para a ilha coberta de neve.A veação não conhece palavras.As páginas em branco dispersam se em todas as direcções.Eu dei com vestígios de cascos de corça na neve.Linguagem, mas nenhuma palavra.
O penhasco da águia Por detrás do vidro do terrário os répteis estranhamente imóveis.Uma mulher pendura roupa em silêncio.a morte é uma calmaria.Pelo fundo da terra a minha alma escorrega silenciosa como um cometa.
RETRATO DE MULHER – SÉCULO XIX A voz sufocada no vestido.Os seus olhos seguem o gladiador.Então, ela mesma aparece, altiva, na arena.Será livre Uma moldura dourada segura o retrato, no cavalete.
Fim de estação.Eu continuei a viagem Para além do fim da estação.Quantos eram Quatro, Cinco, poucos mais.Casas, caminhos, nuvens, Enseadas azuis, montanhas Abrem as suas portas