E só naquela semana eu havia sonhado com você umas cinco vezes.
Eram sonhos felizes que retratavam um futuro possível, mas, talvez, fosse tarde demais pra isso.
Para tudo isso.
Aquela semana foi a pior que tive naquele semestre.
E eu só sabia que sentia a sua falta.
Lembro da gente ao redor da fogueira.
Das histórias de zumbis e almas penadas.
Das broncas e da tosse.
Do carinho e ensinamentos.
De Febrônio e do seu talento.
Lembro da lapinha e das cabeças de cocos.
Lembro de você todos os dias.
E toda vez que eu olhava para a lua, eu lembrava de você.
Acho que nunca te esquecerei.
Como poderias Sua partida marcou minha vida como um ferro que marca a pele.
Doeu! Deixou marcas que jamais poderão desaparecer.
O bom de escrever é que você põe tudo pra fora.
Mesmo sabendo que ninguém vai ler (e, as vezes, querendo isso) você escreve e reler e corrige e acaba entendendo as confusões da sua vida, aprendendo com elas e começa a resolvê las com facilidade.
A vida tem um pouco disto, se quebrar por fora e continuar inteira por dentro.
Se desmanchar e depois se reunir.
O importante é não desistir.
Bem e o mal.
E dia e a noite.
A vida e a morte.
Todos se completam.
O que seria de um sem o outro Como você reconheceria a felicidade sem conhecer a tristeza