Que já vivi dores é certo.
Delas me embriaguei, elas decorei.
Decorei a dor com laço, apertei o passo, prossegui.
E esse caminho que hoje eu sei de cor, a dor vem enfeitada com laço em fita de cetim.
Ficou tão bonita que por muitas vezes até esqueço que ela mora mim.
Nem as minhas melhores palavras seriam capazes de descrever o tamanho estado de paz que minha alma se encontra.
O sussurro do (meu) coração sossegado, anestesiado, amortecido, mas vivo!
Mais vivo do que nunca.
E o relógio tic tac.
Pensamento vai.
Saudade bate e fica.
Justifica para a razão, explica a emoção.
E o tempo Ah! ele não tem ajudado.
A medida que ele passa, fica mais difícil manter o pensamento na mesma proporção de distância que nossos corpos.
Com o passar dos dias a lembrança vai ficando vaga, a saudade amena e a dor imperceptível.
Este passar dos dias está trazendo a delicadeza de novos sorrisos, paz a alma e calma ao coração.
"Estou fazendo da saudade uma ressaca.
Hora eu vomito, hora eu deito, hora eu levanto e tomo uma banho na esperança que passe logo esse mal estar.
Repito em voz alta no pensamento: FOI A ÚLTIMA VEZ, até a noite cair e eu tomar outro porre de você."
A gente nota que foi verdadeiro, quando o único resquício do ápice de tudo que se sentiu, é o aprendizado.
E se você pudesse voltar no tempo, como seria
Eu faria exatamente igual.
Você bebeu!
Não, eu amei.
Aprendi a amar.
Cresci anos dentro de cada dia, para mim isso foi, e é de grande valia.
Quanto
O novo sempre traz medo.
Medo é consequência da insegurança.
Insegurança acarreta covardia.
A covardia gera renuncia
Renuncia é perda que pode ter um custo alto.
A dúvida é Qual a minha disposição para pagar
"Bebo, escrevo e trago
Trago comigo um pouco de luz
Trago o cigarro que queima e reduz
Reduz um pouco dos sentimentos inversos, incompletos
Completos e retos
Declamo amor sem saber amar
Recrio laço,
Revivo e faço
Reinvento o sonhar"