Que coisa estranha um diário é: as coisas que você omite são mais importantes do que aquelas que você coloca.
Quando eu era criança, quando eu era adolescente, os livros me salvaram do desespero: me convenceram de que a cultura era o mais alto dos valores.
Que nada nos defina, que nada nos sujeite.
Que a liberdade seja a nossa própria substância, já que viver é ser livre.
Apesar de tudo, o amor era menos simples do que ele julgava.
Era mais forte do que o tempo.
O amor, no fim das contas, era feito de inquietações, de renúncias, de pequenas tristezas que surgiam a todo instante.
O seu amor, a sua ternura, eram apenas um sonho.
Mas valeria a pena aceitar sonhar um amor que queremos viver na realidade