Felicidade não é uma recompensa – é uma consequência.
O sofrimento não é um castigo – é um resultado.
Se as pessoas fossem um pouco mais ignorantes, a astrologia floresceria.
Se as pessoas fossem um pouco mais esclarecidas, a religião pereceria.
Para mim parece impossível a um homem civilizado amar, adorar ou respeitar o Deus do Velho Testamento.
Um indivíduo realmente civilizado deve tratar tal Deus com repugnância e desprezo.
Em verdade, o Novo Testamento é incalculavelmente pior que o Velho.
No Velho não há a punição eterna.
Jeová não tinha prisões nem chamas perpétuas.
Seu ódio cessava com a morte.
Sua sede de vingança saciava se com a morte do inimigo.
Todo homem tem o direito de pensar.
Por que Deus daria asas aos pássaros para fazer do vôo um crime Por que Ele me daria um cérebro e faria do pensamento um crime
Deus não recompensava os homens pela sua honestidade, sua generosidade, sua coragem, mas simplesmente pela sua fé.
Sem fé, todas as chamadas virtudes convertiam se em pecado.
Todos os homens que praticassem tais virtudes sem fé mereciam sofrer o suplício eterno.
A religião não ensina autoconfiança, independência, hombridade, coragem, autodefesa.
A religião faz de Deus o mestre e do homem seu servo.
E tal mestre não consegue ser suficientemente grandioso para fazer da escravidão algo aprazível.
Herdamos a maior parte de nossas opiniões.
Somos herdeiros de hábitos e costumes mentais.
Nossas crenças, assim como o estilo de nossas roupas, dependem do local em que nascemos.
Somos moldados e formados pelo ambiente que nos circunda.O ambiente é um escultor – um pintor.