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Riva Almeida

A morte é um fato certo em nossa vida, porém a ideia que a morte é apenas um fenômeno biológico e que não podemos controlar quando e como iremos morrer causa medo nas pessoas.
A existência de nosso espírito é eterna e que a morte como conhecemos é apenas a passagem do plano físico para o espiritual.
O luto é o processo de entendimento dessa passagem de planos que encerra momentaneamente o contato entre pessoas próximas.
Ele é tratado de diferentes maneiras conforme a região e a cultura local, podendo variar em roupas, tipo de cerimônias, e até mesmo como as pessoas se portam diante da morte.
É importante sabermos que o luto também existe para o ente querido que desencarnou.
Ele ainda está assimilando a passagem, ainda pode ser atingido pelas ligações fluídicas de seus familiares.
Alguns, se necessário ou permitido, assistiram a seu velório e enterro.
O velório é um período de mais ou menos 24h, para que os encarnados possam se despedir e compreender emocionalmente a distância com a pessoa que morreu.
Nele é fundamental orar pelo desencarnado, pois independente de qualquer cultura deve ser envidado pensamentos que possam atrapalhar a passagem desse ente querido, que por isso pode não conseguir deixar esse plano pelo apego da família.
Devemos aprender a lidar de forma natural com a morte.
Tristeza e saudade é algo natural e saudável quando controlada.
Somos seres em constante aprendizado, mas temos que entender que o desencane é apenas um até breve.

O duelo de Buda quando Buda foi testado por um espírito da natureza
Um dia Sidarta Gautama, o Buda, estava no jardim de Anathapindika, na cidade de Jetavana, Índia, quando lhe apareceu um Deva (espírito da natureza) em figura de brâmane e vestido de roupas brancas como a neve, e entre ambos se estabeleceu o seguinte duelo:
O Deva:
– Qual é a espada mais cortante
Ao que Buda respondeu:
– A palavra raivosa é a espada mais cortante.
– Qual é o maior veneno
– A inveja é o mais mortal veneno.
– Qual é o fogo mais ardente
– A luxúria.
– Qual é a noite mais escura
– A ignorância.
– Quem obtém a maior recompensa
– Quem dá sem desejo de receber é quem mais ganha.
– Quem sofre a maior perda
– Quem recebe de outro sem devolver nada é o que mais perde.
– Qual é a armadura mais impenetrável
– A paciência.
– Qual é a melhor arma
– A sabedoria.
– Qual é o ladrão mais perigoso
– Um mau pensamento é o ladrão mais perigoso.
– Qual o tesouro mais precioso
– A virtude.
– Quem recusa o melhor que lhe é oferecido neste mundo
– Recusa o melhor que se lhe oferece quem aspira à imortalidade.
– O que atrai
– O bem atrai.
– O que repugna
– O mal repugna.
– Qual é a dor mais terrível
– A má conduta.
– Qual é a maior felicidade
– A libertação.
– O que ocasiona a ruína no mundo
– A ignorância.
– O que destrói a amizade
– A inveja e o egoísmo.
– Qual é a febre mais aguda
– O ódio.
– Qual é o melhor médico
– O Buda.
O Deva então faz sua última pergunta:
– O que é que o fogo não queima, nem a ferrugem consome, nem o vento abate e é capaz de reconstruir o mundo inteiro
Buda respondeu:
– O benefício das boas ações.
Satisfeito com as respostas, o Deva, com as mãos juntas, se inclinou respeitosamente ante Buda e desapareceu.
(Trecho extraído do livro Buda – Aquele que Despertou)
Blog despertar coletivo

Infância não é carreira e filho não é troféu
Alicia Bayer
Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição.
Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros.
E isso sim seria então sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.
O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.
O que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos.
Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.
Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.
Veja alguns exemplos abaixo:
Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
Deve saber que está segura e deve saber como manter se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
Deve saber rir, fazer se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética.
Melhor dizendo, muito mais importante.
E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante.
A lista do que os pais devem saber:
Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas.
Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar se e ler com ela bons livros.
Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz.
Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas.
Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá los.
A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
Que nossos filhos necessitam nos ter mais.
Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família.
Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós.
Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles.
Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora.
Têm direito a ajudar nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho.
Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos
Muito menos do que pensamos e muito mais!

onselhos das Treze Avós Nativas para a Paz no Mundo
1.
Respeitar e cuidar da Mãe Terra para viver sem ameaçar o equilíbrio do planeta.
Sentimento de unidade com a terra e o cosmos: Pai Celestial e Mãe Terra.
2.
Conectar com o poder mais puro do ser humano, que é o amor incondicional.
“Amai vos uns aos outros” – Sistema baseado na reciprocidade.
3.
Honrar e confiar no mundo dos espíritos dos ancestrais.
Lembrar dos antepassados com amor.
Curar a si mesmo para curar nossos ancestrais e não repetir os mesmos erros ao longo das gerações.
4.
Regressar ao nosso Espírito Interno e ao Espírito de todas as coisas para encontrar a verdade dentro de nós.
Ter a coragem de olhar para dentro e fora de si mesmo.
5.
Trabalhar a raiva sem descarregá la nos outros.
6.
Escutar o silêncio: as respostas sempre acabam chegando.
7.
Libertar se de vícios e julgamentos sociais, escolhendo ser uma pessoa produtiva.
8.
Respeitar os idosos, a família, as crianças, e todo ser vivo.
9.
Cuidar se durante a gravidez, porque o estresse e o mal estar afetam o bebê.
10.
Ensinar às crianças a reverenciar a vida e ser boas pessoas.
11.
Respeitar nosso corpo e nossa sexualidade como algo sagrado e fonte de vida.
12.
Tomar consciência de que a única pessoa que pode nos dar tudo que necessitamos em uma relação somos nós mesmos.
13.
Aceitar a nós mesmos e os demais tal e qual somos.
14.
Crer no poder de cura das plantas.
15.
Integrar a medicina tradicional e a indígena para curar também a alma e não apenas partes do corpo.
16.
Acabar com a insatisfação de uma vida vazia e sem sentido.
17.
Lembrar que a competitividade insana destrói o indivíduo, assim como a violência e a ganância.
18.
Perdoar para preservar a saúde e viver em paz.
Aceitar e perdoar o passado para viver o presente e melhorar o futuro.
19.
Obter força física, mental, emocional e espiritual para mudar e viver em paz e harmonia.